Investigar a persistência do espírito romântico no mundo contemporâneo. O Porto é fortemente marcado por ele e é onde melhor e mais duradouramente se exprime.
Evitando uma visão histoiricista, procura-se compreender esta linhagem e estabelecer um olhar sensível sobre esta corrente e o que é o romantismo no mundo atual.
Mapeia os lugares da água — reservatórios, cursos de água subterrâneos ou a céu aberto, fontes e bebedouros.
Sondamos através da medida do corpo os caminhos da sede, reinventando a nossa relação de desejo com a cidade.
Entre o Reservatório e o Matadouro, passando pelo Arqueossítio, no coração da Sé, descreve-se um eixo que reativa um rasto de memória, composto por vestígios e gestos.
É na sondagem do solo, nessa busca em profundidade, que vemos em negativo a estratigrafia do tempo.
Os parques e jardins que recortam o MdC estendem-se de poente a nascente em geometria e escala variáveis por toda a cidade, constituindo um território dentro do território.
É o espaço privilegiado para pensar e ensaiar as práticas que podem ajudar a resgatar a diversidade do mundo natural.
O seu ponto de emissão localiza-se na Biblioteca Sonora, situada na Biblioteca Pública Municipal do Porto que irradia todas as estações do MdC e o espaço urbano entre elas.
Trazemos o som e a experiência da escuta que atravessa as estações e as exposições e se manifesta num projeto de uma rádio em abismo.
Consubstancia-se na criação de um programa de colaborações com poetas, contadores de histórias, compositores, designers de som e músicos oriundos da eletroacústica, para a produção de narrativas, composições e paisagens sonoras originais, inspiradas ou especificamente concebidas para e a partir das várias estações e exposições do MdC e o espaço urbano entre elas.
A Rádio Estação é uma das principais manifestações.